A família que gostaria de ter
Objetivo: perceber as semelhanças e diferenças entre a família real e a desejada.
Material necessário: papel ofício e lápis.
Desenvolvimento:
1º - Grupo em círculo, sentado.
2º - Distribuir a cada participante uma folha de papel e lápis.
Solicitar que façam um traço no meio da folha, escrevendo de um lado “A família que tenho” e, do outro, “A família que gostaria de ter”.
3º - Pedir que descrevam, individualmente, sua família real e a desejada, nos locais correspondentes. Tempo.
4º - Formar subgrupos para discussão dos seguintes pontos:
- Que pontos em comum eu encontro entre a família que tenho e a que gostaria de ter?
- O que há de semelhante entre a família que tenho e as dos demais componentes do subgrupo?
- O que há de semelhante entre a família que eu e meus companheiros gostaríamos de ter?
- O que é possível fazer para aproximar a família real da família ideal?
5º - Plenário: apresentação das conclusões.
Fonte: Projeto Adolescência Criativa Olodum
Conversando com meu corpo
Objetivo: Aprofundar a relação com o próprio corpo; fortalecer a auto-estima.
Material: gravador ou toca-cd.
Desenvolvimento:
1) Grupo espalhado pela sala, deitado. Pôr música suave.
2) Relaxar todo o corpo no chão. Permanecer em silêncio e de olhos fechados.
3) Sentir cada parte do corpo à medida que o facilitador as enumera. O facilitador deve nomear as partes do corpo, começando pela cabeça, indo até os pés, solicitando que os participantes façam contato com as mesmas e relaxem. Tempo.
4) Identificar as partes de que mais gosta e as de que menos gosta.
5) Enviar uma mensagem positiva à parte do corpo de que mais gosta.
6) Enviar uma mensagem positiva à parte do corpo de que menos gosta.
7) Lentamente, começar a movimentar-se, até espreguiçar.
8) Abrir os olhos e sentar em círculo.
9) Plenário - compartilhar com o grupo os sentimentos vividos:
• Como cada um está se sentindo?
• Qual o sentimento mais forte que você vivenciou durante a dinâmica?
• O que lhe chamou a atenção sobre si mesmo?
Fonte: Projeto Crescer e Ser
Dinâmica publicada na edição nº 371, outubro de 2006, página 7.
Dia do Estudante
“Roteiro para trabalho em sala de aula”
“Roteiro para trabalho em sala de aula”
Objetivo: Discutir sobre o papel do(a) estudante na luta por direitos e motivar a organização da Semana do(a) Estudante 2006 na escola.
Ambiente: Frases cortadas em forma de quebra-cabeça e embaralhadas, com pedaços para todos os participantes. Elas devem falar sobre Protagonismo Estudantil, a organização dos(as) estudantes, seus espaços de atuação e as lutas estudantis. Exemplos de frases: “Somos jovens e queremos viver de forma plena e bela a nossa cidadania”, “Somos estudantes e nos organizamos para fazer a diferença em nosso país”, “Na escola há muitos espaços que podem ser ocupados para a luta e mobilização pelos direitos dos estudantes”, “Devemos exercer nossa cidadania e lutar pela garantia dos direitos a todos e todas”.
Passos:
1º
Ouvir a música “Vamos fazer um filme” (Renato Russo)
2º
Enquanto a música toca, cada participante deve pegar um pedaço do quebra-cabeça.
3º
Motivar para que os(as) participantes montem as frases. Cada grupo será formado ao unir os pedaços do quebra-cabeça.
4º
Cada grupo discute sobre o conteúdo da frase que montou e o que pode ser feito para que essas frases possam se tornar realidade na sua escola.
5º
A apresentação dos grupos pode ser feita através de texto, encenação etc. que represente como seria a escola se a frase em questão fosse realidade. As ações sugeridas nos grupos podem ser listadas em um cartaz.
6º
Motivar para que a turma discuta, a partir das sugestões dos grupos, quais as ações podem ser realizadas na escola durante a Semana do(a) Estudante.
7º
Ouvir novamente a música.
8º
Concluir motivando os(as) estudantes a se organizarem para desenvolverem essas ações.
Solicitação de materiais para trabalho com jovens estudantes:
Secretaria Nacional da PJE
Av. Luiz Manoel Gonzaga, 744
CEP: 90470-280 - Porto Alegre - RS
Endereço eletrônico: secretaria.pje@gmail.com
Fone/fax: (51) 3328-7009
Dos sonhos à realidade
Objetivo: Partilhar sonhos individuais e coletivos.
Material: papelógrafos e pincéis atômicos.
Desenvolvimento:
1) Grupo em círculo, de pé.
2) Formar duplas. Pedir que as duplas se espalhem pela sala e sentem-se.
3) O facilitador solicita que cada participante da dupla complete a frase:
“O maior sonho de minha vida é...”, compartilhando este sonho com seu par.
4) Quando as duplas tiverem concluído sua conversa, pedir que formem quartetos nos quais compartilhem resumidamente seus sonhos e completem a frase: “para tornar o meu sonho realidade eu...”
5) Juntar os quartetos, formando subgrupos de oito, solicitando que completem a frase: “O Brasil dos meus sonhos...”
6) Formar grupos de 16 pessoas para discutir: “Para o Brasil chegar a ser o país que eu sonho, é necessário...”
7) Pedir que cada subgrupo escolha um relator, entregando-lhe uma folha de papelógrafo e canetas para escrever as conclusões do subgrupo.
8) Apresentação de cada subgrupo.
9) Plenário - compartilhar observações e conclusões:
• O que mais lhe chamou a atenção durante as discussões sucessivas?
• O que aprendeu com o trabalho?
• Foi possível perceber semelhanças, diferenças e/ou contradições entre os sonhos pessoais e os sonhos para o país? Quais?
• Se o sonho pessoal de cada um do grupo se concretizasse, o Brasil se tornaria um país melhor? Como?
• Se os sonhos do grupo para o Brasil se concretizassem, a vida de cada um melhoraria? Como?
10) Fechamento: o facilitador aponta a interdependência entre os sonhos pessoais e os coletivos, chamando a atenção para a necessidade de cada indivíduo contribuir para a realização de um ideal maior em prol da coletividade.
Fonte: Feizi Milani e Márcia Lacerda.
Dinâmica
publicada na edição nº 371, outubro de 2006, página 19.
Gincana Para a Semana da Pátria
1.Cidadania se aprende com exercícios de participação. Uma gincana requer trabalho de equipe, envolvimento, que todos se integrem e participem ativamente.
2. Cooperação: ter clareza de que as idéias que vão direcionar o trabalho não serão de competição, mas de cooperação. As tarefas terão esse objetivo.
3. Aprender brincando: o que se deseja é favorecer o envolvimento da comunidade (crianças, adolescentes, jovens, adultos, idosos) em torno de uma busca comum: crescer na consciência de que é cidadão quem participa e se envolve.
4. Indignação geradora de transformação: a indignação dos descontentes não pode ficar sufocada, mas gerar energia para buscar mudanças, para decidir a lutar e trabalhar coletivamente pelas mudanças que se deseja. Entender indignação como sinônimo de trabalho ativo e não de algo desordenado.
Pontuação e premiação:
Ao contrário de estimular a competição, estimular a cooperação e a alegria da participação. Exemplo: pontuar pelas atitudes: a equipe que mais movimentou pessoas, que demonstrou mais alegria, criatividade. Prêmio: Exemplo: as equipes recebem sementes para serem plantadas ao final da gincana.
Exemplo de tarefas
1 - Montagem das equipes (mistas, integrando idades)
2 - Escolha dos nomes – algo ligado ao espírito da gincana (consciência, união, solidariedade, cooperação, respeito, amizade...).
3 - Exemplos de tarefas:
- Entrevista com uma pessoa da comunidade, de mais ou menos 60 anos, para perguntar como era o voto no Brasil quando ela era jovem (com que idade era permitido votar, quem votava, que partidos existiam, como era o processo da eleição, o que havia de curioso...) e como isso evoluiu.
- Montagem de dramatização a partir de uma música, retratando o Brasil que temos e o Brasil que queremos.
- Fazer uma paródia de música conhecida, e nela falar sobre a importância do voto.
- Criação de uma camiseta, com mensagem que fale de cidadania, participação.
- Fazer um vídeo de cinco minutos com jovens de 16 anos, que vão votar pela primeira vez, falando de como estão se preparando para as eleições.
- Gravar 10 minutos de um horário político e contar quantos partidos apareceram. Apresentar uma lista das propostas possíveis de se realizar e das que são só promessas.
- Entrevistar uma ONG ou algum grupo da comunidade para conhecer qual trabalho social realiza e depois apresentar.
- Encaminhar cinco crianças para fazerem o registro de nascimento.
- Cada equipe organizar faixas, bandeiras e formar blocos com os excluídos da comunidade, dando voz àqueles que muitas vezes ficam esquecidos.
Fonte: Jornal Mundo Jovem.
Imagem do corpo
Objetivo: Desenvolver a consciência dos jovens em relação ao seu físico; perceber o papel dos meios de comunicação ao influenciar nossa auto-imagem e como esta afeta nossa conduta; introduzir um conceito mais amplo de beleza.
Material: cartolina, revistas, tesouras, cola e papel cortado em pedaços.
Desenvolvimento:
1º - Dividir os participantes em dois grupos segundo o sexo:
meninos e meninas (se for necessário, subdividir cada metade para que se formem equipes de cinco ou seis pessoas).
2º - Pedir ao grupo das meninas que faça uma colagem sobre o homem ideal e ao grupo dos meninos, sobre a mulher ideal.
3º - Cada subgrupo apresenta sua colagem aos demais.
4º - Plenário: discutir os seguintes pontos:
- Quais atributos nas mulheres atraem os homens?
- Quais atributos nos homens atraem as mulheres?
- Que diferença entre homens e mulheres você percebe, analisando os trabalhos apresentados?
- O que, para você, é mais importante na escolha do parceiro?
- Qual o papel que a imagem corporal ocupa na sua escolha?
- Como se forma em nós a idéia de “corpo atraente”?
5º - Fechamento: o facilitador conclui o trabalho mostrando que existe uma beleza além da física, chamando a atenção para a importância desta beleza interior estar refletida no físico, pois é ela que ilumina e dá cor ao ser humano.
Fonte: Projeto Adolescência Criativa Olodum
Hipnose
Descrição:
Todos ficam de pé, em duplas, um defronte do outro.
Tirar “par ou ímpar”. Quem ganhar, coloca a mão a um palmo do rosto do outro.
O coringa diz: “vamos fazer o exercício do poder. Vamos hipnotizar o outro!”
Com movimentos lentos no início, aquele que está “mandando”, vai levar o outro por onde quiser.
Irá “hipnotizando” o outro com o exercício das mãos, sem tocá-lo. Nunca esquecer a distância de um palmo do nariz do outro.
É importante o coringa ir lembrando que cada um é “responsável pelo corpo do outro”.
1... 2... 3... Começando!
Música de fundo pra ajudar a concentração. Manter silêncio.
Depois de mais ou menos quatro minutos, o coringa motiva para se inverter a posição e se recomeça o exercício: 1... 2... 3... Começando!
Terminando, assentados, provoca-se a discussão: Que sentiu? Que posição preferiu?
Continuará a dinâmica com o exercício mútuo de “hipnose”: mandar e obedecer ao mesmo tempo. É um jogo de entrosamento sincronizado: “você olha a mão do seu parceiro e ele olha a sua”.
Possibilidade de aplicação:
- aquecer;
- preparar para atividades posteriores;
- trabalhar temas específicos, por exemplo: relação de poder, comunicação, coordenação, relação pais e filhos etc.;
Termina-se o exercício recolhendo as reações dos participantes.
Fonte: Projeto Comunicarte, Pastoral da Juventude, São Paulo.
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