ATIVIDADES SUGESTIVAS SOBRE DROGAS
Jogo dos balões: drogas
Objetivos:
Proporcionar uma reflexão sobre o que conhecemos sobre drogas, qual a nossa
visão do problema e como
podemos fazer a prevenção ao uso indevido de drogas.
Material: Sala ampla, sentar em círculo e 3 balões coloridos
Tempo: 30 minutos
Apresentação:
1. Dividir o grupo em 06 (seis) subgrupos, de acordo com o número de
participantes.
2. O facilitador do grupo dará o código individualmente para cada subgrupo.
3. Para cada subgrupo será dado um balão de
cor diferente.
4. Cada subgrupo receberá seu código:
Grupo 1 - código: A visão que você tem das drogas.
Grupo 2 - código: O que você sabe sobre drogas.
Grupo 3 - código: O que você pode fazer para prevenir o uso de drogas.
Grupo 4 - código: A visão que você tem das drogas.
Grupo 5 - código: O que você sabe sobre drogas.
Grupo 6 - código: O que você pode fazer para prevenir o uso de drogas.
5. O facilitador deverá passar cada código aos subgrupos, certificando-se de
que um grupo não saberá o código do outro.
6. Cada subgrupo fará uso da linguagem não-verbal (sem o uso da palavra),
podendo apenas utilizar mímicas e gestos aproveitando sempre o balão cheio para
auxiliar o processo de dramatização.
7. Após a apresentação de cada subgrupo, abrir o grande grupo para identificar
os códigos, favorecendo, assim a discussão.
Desenvolvimento:
Discussão em grupo
a) Qual a dificuldade de se explicar sem utilizar palavras?
b) O porquê da certeza de que foram entendidos.
c) Quando se deve entender e conhecer de drogas?
d) O que pode ser feito para se trabalhar a prevenção?
e) O que posso comprometer?
Cuidados e Dicas:
Se algum participante estourar um balão, este deverá ser recolocado e obedecer
a mesma cor.
Fixação e
Verificação da aula:
Ter proporcionado uma reflexão sobre o que o grupo sabe a respeito de drogas,
seu entendimento do problema e o que o adolescente pode fazer, como estudante e
cidadão, para evitar o uso.
Dinâmica: Jornal falado
Fazer um levantamento a partir dos jornais, noticiários nas TVs, sobre a questão
das drogas e provocar um debate.
a) apresentar as notícias em forma de
jornal falado.
b) Solicitar dois participantes que façam: um a condenação e outro a defesa de
pessoas drogadas.
c) O grupo participa com perguntas e votará no final da discussão em forma de
participação: Sou a favor da condenação porque... ou sou a favor do perdão
porque....
d) O animador fará o papel de juiz.
e) A sentença será apresentada em forma de Salmo: Sl 143, Sl 142, Sl 141.
DRAMATIZAR: UM DROGADO EM NOSSO MEIO
a) O grupo começa discutindo e escrevendo
em faixas as causas que produzem o consumo de drogas e colocá-las no meio do
círculo:
Ex.: - famílias fragmentadas;
• sistema econômico que gera desemprego,
baixo salário, fome, miséria;
• busca de prazer sem limites;
• meios de comunicação que fomentam o hedonismo, materialismo, individualismo;
• sociedade que se estrutura sobre a competição, a insensibilidade que favorece
o uso de drogas;
• o dinheiro e o poder falam mais do que a vida;
• outros...
b) Em meio a esta discussão entra uma
pessoa representando um consumidor de drogas. (É bom que não seja reconhecido
pelo grupo).
• Ele se coloca no meio, sentado no chão como se estivesse longe,
rindo, sem sentido. Levanta e chega perto dos participantes interpelando por
ajuda.
c) Alguém do grupo tenta colocá-lo para
fora. O personagem resiste, porém aceita sair da sala, mas volta
trazendo a Palavra de Deus e lerá o texto: Mc 10, 46-52.
d) O animador do grupo pergunta:
• O que sentimos?
• Qual a nossa reação diante de uma pessoa dependente, seja de álcool, droga,
cigarro, medicamentos?
• Por que facilmente rejeitamos estas pessoas?
• Quais as atitudes de Jesus diante do cego e que atitudes ele teria, hoje,
diante dos consumidores de drogas?
e) Reunir-se em pequenos grupos para serem
discutidas algumas propostas práticas de como
ir ao encontro dos que são viciados em alguma droga, existentes na comunidade.
Que estas propostas
não sejam apenas individualizadas, mas possa chamar atenção da problemática dos
órgãos públicos, famílias, instituições etc...
Objetivo: Ofereceu
informações básicas sobre o tema de prevenção ao uso indevido de drogas.
Duração: 1 hora.
Material: Cartões informativos.
Desenvolvimento:
Distribuição de cartões, alguns com
respostas e outros com perguntas.
Procurar a pessoa que tem a ficha que
complete o seu cartão (Resposta: Pergunta).
Apresentação das duplas e o instrutor vai
completando as reformações.
1 _ O que são drogas?
R _ São produtos que o homem vem utilizando no
decorrer da história para produzir alteração do seu humor, da sua mente e das
suas sensações.
2 _ Que fatores interferem na qualidade e na
intensidade das alterações psicológicas que as drogas causam?
R _ As alterações psicológicas variam de acordo com o
tipo e a quantidade de droga, as características de quem as ingere, as
expectativas que se tem sobre seus efeitos e o momento em que são ingeridas.
3 _ Que tipo de drogas existem?
R _ Existem as drogas lícitas (álcool, tabaco, chás,
alguns medicamentos,...) e as ilícitas (maconha, cocaína, LSD, plantas
alucinógenas...).
4 _ Em que grupos classificam-se as drogas?
R _ Em estimulantes, depressoras e perturbadoras.
5 _ Quais são os tipos de usuários de drogas?
R _ Usuário experimentador, eventual, habitual e o
dependente químico.
6 _ O que caracteriza um usuário experimentador?
R _ É aquele que experimenta a droga e não se
interessa em manter o uso.
7 _ O que caracteriza um usuário eventual?
R _ É aquele que faz uso da droga ocasionalmente.
Continua sua vida, com suas atividades e de vez em quando faz uso da droga.
8 _ O que caracteriza um usuário habitual?
R _ É aquele que organiza suas atividades em torno do
hábito de usar drogas.
9 _ O que caracteriza um usuário dependente?
R _ É aquele que usa a droga compulsivamente, sem
controle psicossocial. A droga eleita passa a ser o eixo de sua vida.
10 _ O que causa a dependência química?
R _ A dependência química se instala pelo encontro de
3 fatores básicos: a personalidade da pessoa, o produto (droga) que a pessoa
usa e o contexto social/familiar que ela está inserida.
11 _ Se as drogas fazem mal, por que as pessoas
consomem?
R _ Os motivos variam de pessoa a pessoa: curiosidade,
para esquecer problemas, frustrações ou insatisfação, insegurança e busca de
prazer. Porém, alguns dos que iniciam o uso poderão se comprometer gravemente.
12 _ Quais são os fatores de risco para uso ou abuso
de drogas?
R _ A desinformação, a saúde deficiente, insatisfação
com a qualidade de vida, personalidade vulnerável e o fácil acesso às drogas.
13 _ O que significa Prevenção Primária?
R _ Define-se como prevenção dirigida ao início do
processo, informando e educando sobre as questões relacionadas com o uso de
drogas.
14 _ O que significa Prevenção Secundária?
R _ Significa a prevenção que trata de desenvolver
ações que possam impedir a transição do uso ocasional ao uso habitual.
15 _ O que significa Prevenção Terciária?
R _ É um trabalho individual ou coletivo com o usuário
no sentido de recupera-lo e de integra-lo ao meio social.
16 _ De que forma os jovens podem participar de uma
Prevenção ao uso indevido de drogas?
Observação: Esta resposta é para todos os
participantes responderem em subgrupos ou individualmente, formando uma rede de
ações preventivas que podem ser realizadas pelos jovens.
O
RITUAL
Objetivo: Refletir
sobre o ritual de uso de drogas e os aspectos sedutores envolvidos.
Duração: 20 minutos.
Material: Sala ampla, aparelho de som,
fita cassete, balas e música: "Pour Elise" (instrumental) ou qualquer
outra música instrumental.
Desenvolvimento:
O facilitador solicita aos participantes
que se coloquem no canto da sala, de pé e em círculo.
Diz que vai lhes ensinar uma coreografia e
necessita de ajuda dos mesmos para o aprendizado.
Explicação de coreografia: Dois passos para a direita, um para a esquerda, dois
para a direita, abaixou e levantou. Após repetir várias vezes, pergunta se
aprenderam.
A seguir, solicita aos participantes que
façam a coreografia com música.
O grupo iniciará a coreografia, seguindo a
cadência da música, repetindo até finalizar o som.
Enquanto ocorre a coreografia, o
facilitador distribui uma bala, que está previamente desenrolada e sobre um prato , para cada umo dos
participantes. os participantes, desviando a atenção da coreografia, pegarão as
balas. O facilitador, após alguns segundos, irá sugerir ao grupo a trocarem de
bala com o companheiro. Parar o jogo.
Observar:
Alguns participantes não pegam a bala.
Outros esquecem a coreografia e saem atrás
da bala, que está no prato ,
na mão do facilitador.
Alguns trocam de bala com a maior
facilidade.
Envolvimento com a coreografia, compromisso
de acertar e aceitar.
Facilidades de aceitação da bala.
Sugestões para reflexão:
Ter o cuidado para que não seja obrigatória
a troca de bala.
Usar balas tipo jujuba.
Encorajar um pensamento cuidadoso a
respeito dos riscos do ritual da droga, e a ligação entre a troca de seringas e
aids.
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