quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Dinâmicas: Integração e comunicação


DINÂMICAS DE INTEGRACAO E COMUNICACAO




Força do trabalho em equipe


Objetivo: Interagir com o grupo e refletir os problemas em grupo.

Desenvolvimento: Entregar 1 (um) balão para cada membro do grupo, ao som de uma música. Todos os participantes ficam ao centro do círculo e começam a jogar os balões para cima. O animador vai pedindo aos participantes que sentem e os demais não podem deixar os balões cair.

Conclusão: Quando os problemas são muitos e somos só um, sentimos mais dificuldades para resolver. Com o trabalho em equipe os problemas se resolvem mais rápido. 

Colaboração enviada por: Maria Célia Andrade da Silva, Castelo do Piauí, PI.





Olhar para os sentimentos

Objetivo: a partir da representação de expressões de sentimentos, debater fatos reais da vida das pessoas.

Encenação: A turma pode ser dividida em pequenos grupos. Cada grupo fica encarregado de encenar a expressão de um ou mais sentimentos, através da fisionomia ou relação entre pessoas. Entre os sentimentos a serem representados podemos propor paz, ódio, medo, tranqüilidade, indiferença, paixão etc.

Debate:
Depois das encenações para o grupo, pode-se analisar se os sentimentos foram bem representados. E iniciar um debate sobre a incidência desses sentimentos na nossa vida: Observamos as expressões das pessoas na vida real para perceber seus sentimentos? Como reagimos quando percebemos que uma pessoa está tomada por um determinado sentimento? Somos sensíveis o suficiente para adequar nossa forma de relacionamento com as pessoas de acordo com os problemas ou emoções delas? Que tipo de ajuda nossa pode ser importante para nosso colega ou amigo, especialmente quando ele estiver com problemas?

Fonte: apostila Paz - como se faz?, de Lia Diskin e Laura Gorresio Roizman.

Dinâmica publicada junto ao artigo "Fobia... que medo é esse? " na edição nº 385, jornal Mundo Jovem, Abril de 2008, página 20.




Construindo um Jornal

Objetivo: Estimular o gosto pela leitura e treinar a construção da escrita.

Material: Jornais, papel, madeira, pincel, cola e tesoura.

Desenvolvimento:

O orientador divide a sala em grupos. Distribui jornais e uma folha de papel madeira para cada grupo, solicita os participantes que recortem notícias:

- GRUPO A: que interessem ao mundo.
- GRUPO B: que interessam à sua cidade.
- GRUPO C: que interessam ao próprio grupo.

Cada grupo monta o seu jornal, o mais criativo possível, e assim todos se sensibilizarão para os conceitos mais próximos e imediatos, estimulando-os a buscar informações, além de servir para o treino de leitura e construção da escrita.

EX: 
NOTÍCIAS QUE INTERESSAM AO MUNDO:
- A guerra do Iraque assola a população iraquiana.

NOTÍCIAS QUE INTERESSAM À CIDADE:
- Prefeito vai abrir trinta creches, na periferia de todo o município.

NOTÍCIAS QUE INTERESSAM AO GRUPO:
- Grupo musical NX0 faz sucesso na TV.

Fonte: Ana Cristina do Vale Gomes, Atividades Lúdicas.

Colaboração enviada por: Maria Cleudia Prado Ramos, Tianguá, CE.




Mensagens dos meios de comunicação

Objetivo: Reconhecer e analisar criticamente mensagens transmitidas pela televisão e por outros meios de comunicação sobre os papéis sexuais e as relações pessoais.

Material necessário: papel metro, canetas hidrocor coloridas e sucata variada.

Desenvolvimento: 

1) Formar subgrupos de aproximadamente seis pessoas.

2) Pedir, antecipadamente, aos participantes que, durante uma semana, observem os comerciais da TV ou anúncios de revistas que utilizem uma abordagem sexual e/ou erótica para divulgar os produtos apresentados.

3) Solicitar que, com o material levantado, preparem um painel sobre o produto vendido, o tipo de mensagem sexual veiculada e o personagem através do qual a mensagem é passada. Expor o painel na sala.

4) Cada subgrupo, ao observar todos os painéis, deve analisar que imagens e atitudes essas mensagens estão passando sobre a mulher, o homem e a relação entre ambos. Questões a serem discutidas:
- Que imagem das mulheres é passada?
- Que imagem dos homens é passada?
- O que os anúncios mostram como sendo correto fazer?
- Você segue ou gostaria de seguir o modelo de homem ou mulher visto no comercial?

Fechamento: o facilitador aproveita a discussão para desenvolver o senso crítico, levando o grupo a perceber que os papéis sociais masculinos e femininos veiculados pelos meios de comunicação muitas vezes estão contaminados por interesses econômicos e ideológicos, aproveitando-se de estereótipos e reforçando-os. 

Fonte: Margarida Serrão e Maria C. Baleeiro, “Aprendendo a ser e a conviver”, Fundação Odebrecht/FTD Editora.
Dinâmica publicada junto ao artigo "Erotização precoce através da mídia" na edição nº 382, jornal Mundo Jovem, novembro de 2007, página 7.




Conhecimento

Duração: 30 minutos

Público: Adolescentes, mínimo 6 pessoas

Material: Fazer um relógio de papel , canetas ou lápis. 

Condução: 

Faça uma lista de assuntos para motivar a conversa, de acordo com o tema do encontro ou interesse do coordenador.
Faça um relógio de papel, e tire tantas cópias iguais, quantos forem os participantes.
Distribua os relógios, e um lápis ou caneta para cada pessoa. Peça que escrevam seu próprio nome no retângulo abaixo do relógio.
Os participantes devem caminhar e marcar um encontro para cada hora. Cada pessoa se apresenta a alguém e marca com ela um encontro - ambas devem então escrever o nome uma da outra, sobre o relógio no espaço da hora combinada. É necessário número par de participantes.
Quem já tiver preenchido todos os horários deve se sentar, para que fique mais fácil completar as agendas.
Quando todos tiverem marcado as horas, comece a brincadeira...
Diga as horas, por exemplo, "Uma hora" e um assunto. Cada um deve procurar o par com quem marcou o encontro da uma hora e conversar sobre a pergunta ou assunto definido. Se for do seu interesse, peça que anotem as respostas numa folha avulsa.
O relógio pode servir de crachá durante todo o encontro.

Colaboração enviada por: Neila Aparecida Alves, Contagem, MG.




Jogo dos autógrafos

Finalidade: 
Analisar os sentimentos de competição e solidariedade.

Condução: 

O moderador distribui a cada participante uma folha de papel em branco e pede ao mesmo que anote o seu nome na parte de cima. Em seguida, cada pessoa deverá traçar um retângulo ao redor do nome. 

Avisa aos participantes que eles terão dois minutos para cumprir a tarefa de colher autógrafos, pedindo que os demais assinem seus nomes de forma legível na folha. Esgotado o tempo, todos os participantes deverão ter suas folhas na mão. 

Iniciado o jogo, forma-se uma verdadeira balbúrdia, com todos os membros buscando rapidamente obter o maior número possível de autógrafos, ainda que tal orientação tenha sido dada, nem o moderador tenha colocado qualquer proposta de prêmio ou vitória por conquista. 

Concluído o tempo, o monitor solicita que todos os participantes confiram o número de autógrafos legíveis obtidos. Em seguida todos informam para o grupo o número conseguido. 

Procede-se, então, a análise do jogo, indagando inicialmente qual o sentimento que ficou mais evidenciado durante o processo de coleta de autógrafos. Conclui-se que houve um forte sentimento egocêntrico na busca dos autógrafos, mas não na sua doação.

Dinâmica publicada na edição nº 269, jornal Mundo Jovem, maio de 1999, página 21, 
Colaboração de Gilma Maria de Souza Neubaner - Ipatinga, MG.




Máquina do ritmo

Objetivo: 
Desenvolver temas que só sabemos falar e nunca expressar; 
Exercitar a criatividade; 
Buscar nova linguagem e soltar os sonhos.

Desenvolvimento: 

1) Convidar os participantes a sentarem comodamente no chão ou em cadeiras.

2) O coringa chama um voluntário para ir à frente e lhe pergunta: “O que é uma máquina?” Essa pergunta é também dirigida aos outros componentes do grupo. Deixar falar e fazer uma síntese das idéias. Continuando, pede ao voluntário para produzir um som e um movimento que simbolize uma máquina. Por exemplo: uma máquina de “beneficiar arroz”.

3) O voluntário começará a imitar a máquina sem falar sobre qual é ela. Ele será uma peça e os outros, por sua vez, são desafiados a encaixar-se produzindo outro som e outro movimento na máquina acima, cada um por sua vez, espontaneamente. Aplausos.

4) O coringa pede um outro voluntário para imitar som e movimento de uma máquina que produza ódio. Lembrar que o som e o gesto devem representar o ódio. Mesmo processo. Convidar outros para se encaixarem nessa engrenagem.

5) Outro voluntário: “Expresse som e movimento de uma máquina que produza amor e afeto”.

6) Um outro voluntário: “A família que eu sonho”.

7) Pedir opiniões sobre o significado do exercício.

Dinâmica publicada junto ao artigo "O afeto na família: sentir-se amado(a)" na edição nº 377, jornal Mundo Jovem, junho de 2007, página 11.





Uma viagem de navio

Objetivo: possibilitar o autoconhecimento e facilitar a integração.

Material: giz e aparelho de som.

Desenvolvimento: 

1) O coordenador desenha no chão o espaço do navio. O espaço deve ser grande o suficiente para conter todo o grupo.

2) Pedir que todos entrem no navio, que se movimentem ao som da música, reconhecendo o espaço e cumprimentando-se de forma criativa, sem palavras.

3) O coordenador vai desenvolvendo as etapas da viagem, solicitando ao grupo que vivencie cada uma delas adequadamente:
- navegando em mares calmos;
- observando a natureza em volta;
- percebendo que uma tempestade se aproxima;
- enfrentando a tempestade;
- retornando à calmaria;
- avistando o porto;
- preparando-se para o fim da viagem;
- desembarcando.

4) No plenário, cada participante diz o que mais lhe chamou a atenção durante a viagem, avaliando o nível de suas relações e levantando as dificuldades. Em seguida, comparar a viagem com as relações no trabalho e na escola.

Fonte: “Dinâmica de Grupos na Formação de Lideranças” - Ana Maria Gonçalvese Susan Chiode Perpétuo, editora DPeA.
Dinâmica publicada junto ao artigo "Solidariedade no mundo do trabalho: uma realidade possível" na edição nº 376, jornal Mundo Jovem, maio de 2007, página 11.




Desatando os nós


Objetivo: Desenvolver a solidariedade e a força da união de grupos. Várias cabeças pensando sobre um mesmo problema fica mais fácil encontrar uma solução.

Desenvolvimento: 
     É parecida com o Jogo da mãos.
     O número de participantes é indiferente.
     O grupo se coloca na posição em círculo.
     Neste momento o orientador pede que cada um observe bem o seu colega da direita e o seu colega da esquerda.
     Ao sinal do orientador, começam a caminhar dentro do círculo imaginário ( já que desfizeram a formação em círculo para caminharem ) de forma aleatória e sem direção. 
     Ao sinal do orientador parar de caminhar e permanecer no lugar.
     Com os olhos e sem caminhar procurar o cologa da direita e o colega da esquerda.
     Dar as mãos aos colegas da direita e da esquerda sem caminhar, podendo somente abrir as pernas e/ou dar um passo caso o colega esteja muito distante.
     Em seguida o orientador explica que eles deverão voltar a posição inicial em círculo sem que soltem as mãos, nem fiquem de costas para o interior do círculo e nem com os braços cruzados. Deverão voltar exatamente a posição inicial.

     A princípio parece impossível realizarem a tarefa , mas aos poucos vão montando estratégias e descobrindo maneiras todos juntos, de voltarem a posição inicial.

Fonte: Esta dinâmica está descrita no livro "Jogos de Cintura", de Macruz, Fernanda de M. S. e outros, Editora Vozes.
Dinâmica enviada por Márcia Braga Siqueira, Curitiba, PR.


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